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Queridos alunos, leia a matéria com atenção, observe os desenhos e os vídeos para realizar as atividades. Não é necessário copiar os textos no caderno, copie e responda todas as questões. Espero que possamos retornar em breve, cuide de você e cuide de sua família. Caso tenham dúvidas, podem me enviar mensagens pelo Telegram ou whatsapp: (31)997026411. Fiquem com Deus! Abraços, Roberta.

Cadeia Alimentar

 

As plantas, as algas, algumas bactérias e alguns protistas são autotróficos, ou seja, conseguem fabricar as moléculas orgânicas que formam seu corpo a partir de substâncias minerais ou inorgânicas, como água (H2O), gás carbônico (CO2) e sais minerais. Nesse processo (fotossíntese), a energia luminosa do Sol, absorvida pela clorofila, e armazenada nas ligações químicas dos açúcares formados como a glicose (C6H12O6,); são produzidas também moléculas de oxigênio (O2), que são eliminadas para o ambiente. Em vez da energia luminosa, algumas bactérias encontradas no solo e no fundo do mar usam a energia liberada na oxidação de amônia e de outros minerais. Esse processo e chamado de quimiossíntese e as bactérias, quimioautotróficas ou quimiossintetizantes.

Assim, os seres autotróficos são indispensáveis a vida de qualquer comunidade, pois são os únicos capazes de fabricar os compostos orgânicos que servirão de alimento a todos os outros seres heterotróficos. Dizemos que os autotróficos são os produtores do ecossistema (ou produtores primários). Para se alimentarem, os animais herbívoros, como a capivara, depende diretamente dos vegetais; por isso, são chamados de consumidores primários. Eles servem de alimento aos carnívoros, que são os consumidores secundários, como a onça, que mata e devora a capivara (figura). 

 

Um animal que mata e devora outro e chamado de predador. O animal devorado é a presa. Esses carnívoros podem servir de alimento a outros carnívoros, que são os consumidores terciários, e assim por diante, formando uma cadeia alimentar. Cada etapa da cadeia alimentar e chamada de nível trófico. As plantas ocupam o nível trófico dos produtores; os animais herbívoros ocupam o nível trófico dos consumidores primários; e assim por diante como já foi explicado em sala de aula.

Teia Alimentar


Muitos animais têm alimentação variada; outros servem de alimento para mais de uma espécie. Numa comunidade biológica o conjunto de cadeias alimentares interligadas forma uma teia ou rede alimentar que se completa com os decompositores, indispensáveis ao equilíbrio dos ecossistemas.

Decompositores – São seres heterótrofos, representados pelas bactérias e fungos.  Os seres decompositores nutrem-se dos restos de seres vivos, tais como plantas e animais, uma parte dos nutrientes é usada na construção do corpo do organismo: no crescimento, na reposição das partes gastas ou no aumento do peso e o restante liberam na natureza sais minerais e outros nutrientes. Esses nutrientes são então utilizados pelos organismos produtores, como as plantas, sendo, portanto, reaproveitados. Dessa forma, podemos concluir que a decomposição favorece a ciclagem dos nutrientes, permitindo o ciclo dos nutrientes e seu retorno para o meio ambiente.

A decomposição faz com que cadáveres de animais, restos de plantas e até mesmo nossos alimentos sejam degradados. É por isso que muitas vezes esse processo não é visto com bons olhos. Entretanto, a decomposição é fundamental para a manutenção da cadeia alimentar, além de evitar que o planeta seja um grande depósito de seres mortos. Sem a decomposição seria impossível, por exemplo, a manutenção da vida, uma vez que alguns nutrientes não retornariam ao meio e os organismos, que não conseguiriam obtê-los, morreriam.

Todos os compostos orgânicos que são capazes de sofrer decomposição recebem o nome de biodegradáveis e aqueles que não sofrem esse processo são chamados de não biodegradáveis.

Curiosidade: Vale lembrar que, em alguns casos, os organismos não sofrem total decomposição, mas podem ser cobertos por sedimentos e âmbar ou passar por congelamento, por exemplo. Nesses casos, podem ser formados fósseis, que são restos de organismos antigos ou evidências de sua existência preservados, como por exemplo, como moldes do corpo ou partes deste, rastros e pegadas.

 

Fluxo de energia e ciclo da matéria ao ecossistema

 

Da energia luminosa que chega a um ecossistema, pouco mais de 1% é utilizado na fotossíntese, mas é o suficiente para gerar de 150 bilhões a 200 bilhões de toneladas de matéria orgânica por ano. Boa parte desses compostos orgânicos é consumida na respiração da própria planta e eliminada como gás carbônico e água. Desse modo, a planta obtém energia para seu metabolismo. Parte dessa energia sai da planta na forma de calor e o restante da matéria orgânica passa a fazer parte do corpo do organismo (raízes, caules e folhas, no caso dos vegetais superiores).

Fluxo de energia e ciclo da matéria. (Foto: Google Imagens)

 

A matéria orgânica e a energia que ficaram retidas nos autotróficos compõem o alimento disponível para os consumidores. Uma parte das substâncias ingeridas por um animal e eliminada nas fezes e na urina. Outra parte e oxidada pela respiração para a produção da energia necessária ao movimento e as outras atividades do organismo. Esses processos se repetem em todos os níveis da cadeia alimentar. 

 

Parte da matéria e da energia do alimento não passa para o nível trófico seguinte e sai da cadeia na forma de fezes, urina, gás carbônico, água e calor. Em media, apenas 10% da energia de um nível trófico passa para o nível seguinte. Portanto, podemos compreender porque uma cadeia alimentar dificilmente tem mais do que cinco níveis tróficos: a quantidade cada vez menor de matéria e de energia disponível ao longo da cadeia permite sustentar uma quantidade cada vez menor de consumidores.

 

Ecologia

 

Conceito Geral: A ecologia é a área da Biologia que estuda todas as relações dos seres vivos entre si e destes com o meio ambiente.
Conceitos básicos:

Meio ambiente: é o conjunto de condições físicas e biológicas que cercam os indivíduos, sendo essas condições fundamentais para a sobrevivência dos mesmos.
Ecobiose: é a relação entre os seres vivos e o sistema ou meio abiótico (componentes não vivos).

Alelobiose: relação dos seres vivos entre si.
 

 

Relações Ecológicas

 

Nenhum ser vivo é capaz de viver isoladamente, isto é, sem se relacionar com nenhum organismo. Eles sempre estabelecem relações, sejam com seres da mesma espécie, sejam com espécies diferentes. Essas relações podem ser benéficas aos organismos, não causar nenhum prejuízo ou ganho, ou ainda provocar danos a um dos envolvidos.

 

O que são relações ecológicas? 

Relações ecológicas são interações entre os seres vivos de uma comunidade. As relações podem ocorrer entre indivíduos de uma mesma população ou entre indivíduos de populações diferentes, promovendo uma conexão entre diferentes espécies.

O que são relações intraespecíficas e interespecíficas?

Dependendo dos indivíduos envolvidos em uma relação ecológica, podemos classificá-la em intraespecífica ou interespecífica. Nas relações intraespecíficas, as interações ocorrem entre organismos de uma mesma espécie, como pode ser observado na sociedade das abelhas. Nas relações interespecíficas, por sua vez, as interações ocorrem entre indivíduos de espécies diferentes, como pode ser observado nos casos de comensalismo e mutualismo.

 

Mapa Mental: Relações Ecológicas

O que são relações harmônicas e desarmônicas?

As relações podem ser classificadas, de acordo com as vantagens e prejuízos resultantes da interação, em harmônicas ou positivas e desarmônicas ou negativas. Nas relações harmônicas ou positivas, observa-se que todos os organismos envolvidos são beneficiados ou apenas um deles obtém vantagem, mas sem prejudicar o outro. Esse é o caso, por exemplo, do comensalismo, em que organismos de espécies diferentes interagem e apenas um é beneficiado, sem haver prejuízo para o outro.

Nas relações desarmônicas ou negativas, um dos envolvidos sofre prejuízo com essa interação, havendo apenas um beneficiado. Como exemplo desse tipo de relação ecológica, podemos citar o predatismo, em que um organismo serve de alimento para outro. Nesse caso, um organismo é claramente prejudicado.

Quais são as principais relações ecológicas?

Os seres vivos estabelecem diferentes relações ecológicas. Veja as principais:

Relações Intraespecíficas Harmônicas
Relações Harmônicas (relações positivas)

Intraespecífica (entre indivíduos da mesma espécie)

 

Sociedade

União permanente entre indivíduos em que há divisão de trabalho. Ex.: insetos sociais (abelhas, formigas e cupins)

O que mais chama a atenção em uma colméia é a sua organização. Todo o trabalho é feito por abelhas que não se reproduzem, as operárias. Elas se encarregam de colher o néctar das flores, de limpar e defender a colméia e de alimentar as rainhas e as larvas (as futuras abelhas) com mel, que é produzido a partir do néctar.

A rainha é a única fêmea fértil da colméia coloca os ovos que irão originar outras operárias e também os zangões (os machos), cuja única função é fecundar a rainha.

Portanto, uma sociedade é composta por um grupo de indivíduos da mesma espécie que vive juntos de forma a permanentes e cooperando entre si.

Entre os mamíferos também encontramos vários exemplos de sociedades, como os dos castores, a dos gorilas, a dos babuínos e a da própria espécie humana. A divisão de trabalho não é tão rigorosa quanto às abelhas, mas também há varias formas de cooperação. É comum, por exemplo, um animal soltar um grito de alarme quando vê um predador se aproximar do grupo; ou mesmo um animal dividir alimento com outros.

Colônia

Associação anatômica formando uma unidade estrutural e funcional. Ex.: coral-cérebro, caravela.

Colônia é um grupo de organismos da mesma espécie que formam uma entidade diferente dos organismos individuais. Por vezes, alguns destes indivíduos especializam-se em determinadas funções necessárias à colônia. Um recife de coral, por exemplo, é construído por milhões de pequenos animais (pólipos) que secretam à sua volta um esqueleto rígido. A garrafa-azul (Physalia) é formada por centenas de pólipos seguros a um flutuador, especializados nas diferentes funções, como a alimentação e a defesa; cada um deles não sobrevive isolado da colônia.

As bactérias e outros organismos unicelulares também se agrupam muitas vezes dentro de um invólucro mucoso.

As abelhas e formigas, por outro lado, diferenciam-se em rainha, zangão com funções reprodutivas e as obreiras (ou operárias) com outras funções, mas cada indivíduo pode sobreviver separadamente. Por isso, estas espécies são chamadas eusociais, ou seja, formam uma sociedade e não uma colônia.

corais

 

 

Relações Intraespecíficas Desarmônicas

 

Canibalismo

 

O canibalismo é uma relação em que um indivíduo mata e alimenta-se de outro de uma mesma espécie. Um exemplo bastante conhecido é o dos chamados louva-a-deus, cuja fêmea alimenta-se do macho antes, durante ou depois da cópula. O canibalismo, contudo, é um comportamento considerado relativamente raro entre os seres vivos.

Existem diversos motivos que levam ao canibalismo, o qual pode ser um comportamento típico de determinada espécie ou ocorrer em decorrência de situações de estresse, como é o caso de superpopulações. Veja a seguir alguns tipos de canibalismo e sua explicação biológica.

Situações de estresse: É comum observar o canibalismo quando ocorre o aumento exagerado de indivíduos de uma população, o que acarreta em falta de alimento e na consequente prática de canibalismo. Devemos destacar ainda que animais em cativeiro podem também desenvolver esse hábito.

Outra situação de estresse que foi notada, e nos faz um alerta sobre nossas ações no planeta, está ocorrendo no Ártico. Nesse local, observam-se um grande degelo e, como consequência, um aumento do canibalismo entre ursos polares por causa da dificuldade em conseguir alimento. Vale destacar, no entanto, que esse comportamento já ocorria nessa espécie, mas sua frequência tem aumentado como efeito da elevação da temperatura no planeta e consequente destruição do habitat desses animais.

 

Canibalismo sexual: Os casos mais conhecidos de canibalismo são aqueles chamados de canibalismo sexual. Essa forma de canibalismo está ligada a fatores reprodutivos,  é uma maneira de a fêmea obter nutrientes que serão necessários para a reprodução. No caso do louva-a-deus, citado anteriormente, a fêmea alimenta-se do macho para conseguir uma maior produção de ovos. Ao se alimentar do macho durante a cópula, ingerindo sua cabeça, a fêmea promove ainda uma maior liberação de esperma. Vale ressaltar que algumas espécies animais alimentam-se do macho antes mesmo da cópula, o que seria provavelmente uma forma de evitar a reprodução com aquele indivíduo.

 

Canibalismo intrauterino: Um interessante caso de canibalismo ocorre ainda dentro do ventre da mãe. Esse comportamento é observado no tubarão mangona, em que os embriões devoram uns aos outros no interior do útero. De acordo com algumas pesquisas, a explicação para esse fenômeno seria que os indivíduos de pais diferentes travam uma luta pela sobrevivência. Essa explicação foi dada após cientistas observarem que normalmente os filhotes que nasciam eram de um único pai. Nesses casos, portanto, a sobrevivência é maior para aquele indivíduo mais velho e mais forte e para seu irmão.

Canibalismo entre indivíduos da mesma espécie

 

Competição intraespecífica e interespecífica

A competição pode ocorrer entre indivíduos da mesma espécie (intraespecífica) ou entre indivíduos de espécies diferentes (interespecífica). É a disputa por recursos como a água, o alimento, o espaço, a luminosidade, locais para reprodução e refugio e até mesmo parceiros sexuais, quando eles não são suficientes para todos os indivíduos da comunidade ou população.

Por exemplo, espécies vindas de outros continentes podem competir com as que existem em um lugar, causando alterações no ecossistema. É o que ocorre com o pardal (Passer domesticus), espécie que veio da Europa para o Brasil. Em nosso país há outras espécies que têm hábitos alimentares similares e ocupam nichos ecológicos parecidos com o dos pardais, como o tico-tico (Zonotrichia capensis). Assim, se pardais e tico-ticos estiverem em um mesmo hábitat, provavelmente competirão por alimento, caso esse recurso não seja suficiente para todos os indivíduos.

Gazelas em competição

 

 

Relações Interespecíficas Harmônicas

 

Mutualismo

Mutualismo é uma relação ecológica entre indivíduos de espécies diferentes, em que ambos são beneficiados pela interação. Por ocorrer entre indivíduos de espécies diferentes, é uma relação denominada de interespecífica, e, por beneficiar todos os envolvidos, recebe a denominação de relação harmônica. Existem diferentes tipos de mutualismo. Geralmente, nos livros didáticos, observa-se a classificação do mutualismo em dois tipos: obrigatório e facultativo. No mutualismo obrigatório, a relação entre os indivíduos é obrigatória para a sobrevivência de pelo menos um dos envolvidos, já no mutualismo facultativo, os participantes da interação podem viver de maneira independente.

O mutualismo pode ser ainda classificado em defensivo, trófico e dispersivo.

  • No mutualismo defensivo, observa-se que um dos envolvidos proporciona proteção ao outro indivíduo, enquanto o indivíduo protegido, geralmente, fornece alimento.

  • No mutualismo trófico, o que se observa é que cada organismo é responsável por fornecer um importante nutriente ao outro.

  • No mutualismo dispersivo, temos a interação entre plantas e animais, em que os animais atuam dispersando sementes ou transportando pólen e ganham em troca alimento, como néctar e frutos.

 

Mutualismo e protocooperação

O termo protocooperação é utilizado por alguns autores para indicar uma relação ecológica em que indivíduos de espécies diferentes associam-se de modo que ambos são beneficiados, porém essa relação não é obrigatória para a sobrevivência dos envolvidos.

Alguns autores, no entanto, preferem utilizar a expressão mutualismo facultativo em substituição ao termo protocooperação, tratando-se, portanto, de dois conceitos relacionados a mesma relação ecológica.A seguir, alguns exemplos de mutualismo:

Os líquens são associações entre fungos e algas ou fungos e cianobactérias.

 

  • Líquens: Os líquens são uma associação mutualística estabelecida entre um fungo e um microrganismo fotossintetizante (alga ou cianobactéria). A alga ou cianobactéria é responsável por fornecer compostos orgânicos ao fungo, enquanto o fungo garante o ambiente adequado para o desenvolvimento do organismo fotossintetizante protegendo-o e retendo água e sais minerais.

As bactérias do gênero Rhizobium estabelecem mutualismo com leguminosas. Nessas plantas, as bactérias formam nódulos que ajudam a disponibilizar uma maior quantidade de nitrogênio para o vegetal. As plantas, por sua vez, fornecem nutrientes provenientes do processo de fotossíntese para as bactérias.

Observe na foto os nódulos formados nas raízes das leguminosas.

 

Formigas e acácias: Algumas formigas vivem em acácias, plantas que possuem espinhos ocos que abrigam o animal. As formigas conseguem alimento na acácia e, em contrapartida, fornecem proteção ao vegetal, uma vez que atacam herbívoros, livram as plantas de fungos e também cortam outras plantas que crescem próximas a ela.

As formigas protegem a acácia, enquanto a planta fornece nutrientes para as formigas.

 

Plantas com flores e polinizadores: Muitas espécies com flores apresentam adaptações para atração dos polinizadores. Os polinizadores garantem o transporte de pólen de uma planta para outra, promovendo sua reprodução, e conseguem em troca o néctar para sua alimentação.

A polinização é essencial para a reprodução de plantas com flores.

 

 

Comensalismo

 

O comensalismo é uma relação ecológica entre espécies diferentes na qual uma delas se beneficia sem, contudo, prejudicar a outra. Essa relação ecológica está ligada, principalmente, à necessidade de obtenção de alimentos.

Um exemplo de comensalismo ocorre entre a rêmora e o tubarão. A rêmora é um peixe que consegue se fixar ao corpo do tubarão. Além de ser transportada por ele, a rêmora aproveita os restos de sua alimentação. O tubarão não é prejudicado pela presença da rêmora.

Rêmoras em comensalismo com tubarão

 

 

 

Relações Interespecíficas Desarmônicas

 

 

Amensalismo

O amensalismo, ou também conhecido como antibiose, é um tipo de interação desarmônica na qual indivíduos de uma população secretam substâncias que inibem o crescimento e desenvolvimento de outras espécies. A espécie que secreta a substância é chamada de inibidora, enquanto a espécie que é prejudicada denomina-se amensal. Nessa interação, a espécie inibidora não se beneficia da espécie amensal.

Alguns exemplos de amensalismo são:

- fungos que produzem substâncias antibióticas que inibem o crescimento de bactérias.

- plantas e pequenos animais do solo prejudicados com a passagem de animais de grande porte, como elefantes.

 

- algumas plantas possuem raízes que secretam substâncias capazes de impedir o crescimento de outras espécies naquele local.

- maré vermelha, na qual há uma grande proliferação de algas que produzem toxinas capazes de prejudicar a vida dos seres aquáticos.

Essas alterações causam mortalidade das formas jovens e adultas dos amensais, redução da fecundidade, do tempo de vida e afeta o desenvolvimento geral dos indivíduos.

A maré vermelha é um exemplo de amensalismo

 

 

 

Parasitismo

 

O parasitismo é a relação em que um indivíduo de uma espécie, o parasita, se instala no corpo do indivíduo de outra espécie, o hospedeiro. O parasita retira alimento do corpo do hospedeiro e, como consequência, causa danos que podem levar o hospedeiro à morte, mas, de modo geral, essa morte não é imediata nem conveniente ao parasita. O parasita pode se instalar sobre o corpo do hospedeiro, como pulgas, pulgões e piolhos, ou dentro do organismo do hospedeiro, como os “vermes” intestinais. Os pulgões (insetos da família Aphididae, que medem cerca de 1mm) parasitam plantas, se alimentando da seiva orgânica, rica em açúcares. As joaninhas (insetos da família Coccinellidae, que medem cerca de 0,5 cm) são predadoras dos pulgões.

Sanguessuga parasitando um hospedeiro

 

 

Predatismo

 

A predação ou predatismo é a relação em que um indivíduo se alimenta de outro indivíduo, de uma espécie diferente da sua. Nessa relação, o indivíduo que se alimenta é o predador e o indivíduo que serve de alimento é a presa. Os predadores são geralmente maiores em tamanho, porém em menor número que suas presas. Esse tipo de relação ocorre principalmente em seres carnívoros (leão, lobo, tigre, homem), contudo também entre os herbívoros. Neste caso, com denominação de herbivorismo, sendo os vegetais o alimento, bem representado pelo ataque de formigas, gafanhotos ou lagartas destruindo velozmente uma cultura.

Contudo, evolutivamente surgiram adaptações desenvolvidas pelas presas, selecionadas em defesa à predação, por exemplo, o mimetismo, a camuflagem e o aposematismo (cores de advertência).

Consumidor primário sendo predado por um consumidor carnívoro

 

 

 

 

 

 

Questões

Lembre-se de copiar e responder no caderno

 

1- As espécies de capim que crescem nos campos da Austrália podem ser diferentes das que existem na América ou na África, mas todas têm a mesma função: são produtores dos ecossistemas de campo. Nos campos da Austrália vivem cangurus, nos da África há zebras e na América do Norte há bisões. Todos esses animais exercem em seus ecossistemas a função de:


 

a) consumidores primários

b) consumidores secundários

c) consumidores terciários

d) decompositores

e) parasitas

 

2 - Tendo em vista os conceitos de CADEIA e TEIA alimentar, bem como de POPULAÇÃO e COMUNIDADE, podemos afirmar que:


 

a) A preá, a cobra e o gavião representam uma população e um exemplo de uma cadeia alimentar.

b) Preás e cobras do charco formam uma população e, para as cobras, as preás são produtoras de alimento.

c) Preás, cobras e gaviões formam uma comunidade; as cobras são consumidores primários e os gaviões consumidores secundários.

d) O conceito de produtor está associado ao fornecimento de alimento e, de consumidor, àqueles que o utilizam.

 

3 - Com referência à cadeia alimentar, marque a alternativa correta:


 

a) a energia contida no produtor diminui gradualmente, ao passar de consumidor a consumidor.

b) a energia do produtor aumenta gradualmente nos diferentes elementos da cadeia alimentar.

c) o potencial energético do produtor não sofre nenhuma alteração nos diferentes segmentos da cadeia alimentar.

d) na cadeia alimentar, como os animais são de tamanho diferentes, a quantidade energética do produtor sofre oscilações.

e) a complexidade da teia alimentar não interfere com a quantidade de energia transferida, que permanece inalterada.

 

 

 4 -  Sobre o canibalismo, marque a alternativa incorreta:

a) O canibalismo é uma relação desarmônica, pois um dos envolvidos é prejudicado com a interação.

b) Algumas espécies de tubarão apresentam o chamado canibalismo intrauterino, em que um filhote alimenta-se de outro ainda no ventre da mãe.

c) O canibalismo sexual é um comportamento observado, por exemplo, no louva-a-deus.

d) O canibalismo é uma relação semelhante à predação, diferenciando-se pelo fato de que o canibalismo é uma relação interespecífica.

e) O canibalismo sempre ocorre entre indivíduos da mesma espécie.

5 - Analise atentamente as alternativas a seguir e marque aquela que melhor indica a definição de canibalismo.

a) Canibalismo é uma relação interespecífica desarmônica em que um indivíduo mata o outro e alimenta-se dele.

b) Canibalismo é uma relação interespecífica harmônica em que um indivíduo mata o outro e alimenta-se dele.

c) Canibalismo é uma relação intraespecífica desarmônica em que um indivíduo mata o outro e alimenta-se dele.

d) Canibalismo é uma relação intraespecífica harmônica em que um indivíduo mata o outro e alimenta-se dele.

e) Canibalismo é uma relação intraespecífica neutra em que um indivíduo mata o outro e alimenta-se dele.

6 - O mutualismo é uma importante relação ecológica que ocorre amplamente na natureza. Todos os casos abaixo são relações de mutualismo, exceto:

a) Líquens.

b) Micorrizas.

c) Paguro e anêmona.

d) Pássaros alimentando-se de carrapatos em bois.

e) Tubarão e rêmora.

7 - O mutualismo é, sem dúvidas, uma importante relação ecológica observada com considerável frequência na natureza. Essa relação pode ser classificada como:

a) Interespecífica e harmônica.

b) Interespecífica e neutra.

c) Interespecífica e desarmônica.

d) Intraespecífica e harmônica.

e) Intraespecífica e desarmônica.

8 - Quando temos organismos da mesma espécie que trabalham unidos para o bem do grupo, temos um tipo de relação intraespecífica harmônica. Os agrupamentos que se caracterizam por possuírem divisão de trabalho, sistema de classes e indivíduos que apresentam relativa independência e mobilidade recebem o nome de:

a) colônia.

b) sociedade.

c) mutualismo.

d) protocooperação.

 

9 - A rêmora é um peixe que estabelece uma relação bastante íntima com o tubarão, fixando-se em seu corpo e alimentando-se dos restos de alimentos que não foram digeridos pelo temido peixe. Essa relação é chamada de:

a) Inquilinismo.

b) Competição.

c) Predação.

d) Mutualismo.

e) Comensalismo.

 

10 - Os líquens são formados pela associação de certas espécies de algas e um fungo. Ambas as espécies são beneficiadas nessa relação, sendo que uma espécie não é capaz de viver isoladamente naquele local. Nesse caso, há uma relação chamada de:

a) Comensalismo.

b) Inquilinismo.

c) Mutualismo.

d) Protocooperação.

11 - Construa uma cadeia alimentar através de desenhos, não se esqueça de colocar as setas ligando cada nível trófico.

12 - Construa uma teia alimentar através de desenhos, não se esqueça de colocar as setas ligando cada nível trófico e os decompositores.

13 - Por que os decompositores são importantes para o meio ambiente?

14 - O que é quimiossíntese?

15 - O que é teia alimentar?

 16) Conceitue compostos biodegradáveis.

 17) Conceitue compostos não biodegradáveis.

 18) O que são fósseis?

 19) Desenhe o fluxo de energia e ciclo da matéria orgânica entre os níveis tróficos conforme exemplo da apostila.

 20) Conceitue Ecologia.

 21) O que é Ecobiose?

 22) O que é alelobiose?

 23) O que são relações ecológicas interespecíficas?

 24) O que são relações ecológicas intraespecíficas?

 25) Consulte o mapa mental e cite exemplos de seres vivos para cada relação ecológica, diferente dos exemplos citados nas relações da apostila.

 

 26) O que são relações harmônicas?

 27) O que são relações desarmônicas?

 28) Qual é a diferença entre competição intraespecífica e competição interespecífica?

 29) Quais são os principais motivos para que uma espécie desenvolva o canibalismo?

 30) Descreva todos os tipos de mutualismo e exemplifique cada um deles.

 

 

 

 

 

 

 

Bom trabalho!

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